Para aqueles que ainda não leram a reportagem, aqui vai um breve relato: um estudante do Instituto Pratt, em Nova Iorque, está chamando a atenção por conta de um projeto criado por ele mesmo. William Root constrói próteses em impressora 3D. O mais incrível, é que essas próteses parecem saídas diretamente de filmes de ficção científica.
Ele desenvolveu um software próprio para criar próteses baseadas no corpo da pessoa e de acordo com o outro membro, se possível. Root juntou o seu interesse por estética e biomecânica e desenvolveu próteses que são leves e baratas, chamadas de Exo.
Em entrevista à revista Wired, o estudante afirmou que a ideia surgiu quando viu que o mercado de próteses no mundo todo era ineficiente: os produtos eram pesados, com preços de difícil acesso e muitas vezes não tinham nada a ver com o corpo da pessoa.
Durante meses, Root realizou testes com o software e a impressora 3D para encontrar uma maneira de reverter essa situação. Esses testes eram feitos em um laboratório especial do Massachussets Institute of Technology, o MIT, e com equipamentos de última geração era possível escanear o corpo do usuário e fazer a prótese mais adequada para cada caso.
O resultado foi uma prótese vazada, feita a partir de um material que mistura plástico e titânio, que parece ter saído de um personagem de filme de ficção científica. O interessante, também, é o preço: os modelos mais simples custam menos de R$ 5 mil, um valor bastante inferior às próteses comum, levando em consideração o seu peso e material resistente.
Root agora espera que com os avanços tecnológicos ele consiga criar ainda mais próteses e por um valor mais baixo, tornando o projeto mais acessível. Por enquanto, a startup não está aceitando pedidos, mas de acordo com o estudante isso deve mudar em breve.
A tecnologia já trouxe melhorias para as próteses anteriormente. Após dez anos de pesquisas, cientistas apresentaram ao mundo no fim do ano passado uma prótese que pode ser controlada pela mente.
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